quarta-feira, março 23, 2005

Bula

Se eu ligar para você, chamando para ir ao cinema, ou para ir a um bar...ou simplesmente já mandei um e-mail/scrap/sms dizendo 'olá', ACREDITE: você é uma pessoa bacana e eu gosto de você. Apesar de sociável, não faço muita social.

Se costumo ir até sua casa e me sinto à vontade com isso...a ponto de pegar água na geladeira e dizer 'estou com fome, o que tem pra comer?'; se eu sei os nomes dos seus pais e até qual cor você prefere; se já consolei ou me deixei consolar; se sumo por anos a fio e depois ligo como se tivéssemos nos falado no dia anterior, ACREDITE: eu gosto muuuuuuuuuuuuuito de você, e te vejo dentro do círculo especial de pessoas queridas para sempre... sim, eu consigo gostar para sempre nesse mundo tão consumista...o que não significa que estarei sempre ao seu lado, posto que isto é difícil num mundo veloz...mas meus melhores pensamentos sempre estarão em você, onde quer que estejamos.

Se eu corrijo seus erros de português, dou opinião na roupa, comida, família...enfim, analiso tudo o que se refere à você o tempo todo, e interfiro, interfiro, interfiro...critico, critico, critico à beça, ACREDITE: é amor ou quase-lá (posto que eu, como pessoa que sente cada pedacinho das suas emoções, ainda consigo traçar claramente uma escala/ranking do que eu sinto por cada um dos que me cercam e sei qual é a diferença entre o amor e o "quase-lá")!!! Meu amor é às avessas, mas ainda assim amor... ou, talvez, por isso mesmo amor!!! E talvez, ou melhor, com certeza, muito mais profundo (e por isso mesmo me machuca tanto) do que o reconhecido como "padrão".