terça-feira, dezembro 18, 2001

Coitadinha da Sininho!!! Confusa com a invasão do Capitão Gancho ao esconderijo onde ouvia, juntamente com as outras crianças da Terra do Nunca, uma história sobre Robin Wood, acabou levando todos para a floresta de Sherwood, onde Robin e seus asseclas tentavam saquear mais um milionário para promover a justiça social. Que confusão...até explicar que focinho de porco não era tomada, a prestativa e embaralhada mágica da fadinha tratou de levar a trupe, que agora era muito maior, para um mundo absolutamente desconhecido, com um tesouro nunca antes visto. Lá havia uma arca com muitas e muitas latinhas. Todos tentaram conquistar o prêmio, que no final acabou sendo fraternalmente dividido...bem, nem tão fraternalmente assim... À narradora do conto surrealista, não coube sequer uma latinha, nem mesmo quando pediu...
Revoltada, ela decidiu fugir com o tesouro e acabou se dando mal! Caiu no palco, abraçada com o cooler de famosa bebida energética, na frente de todos os examinadores da DINÂMICA DE GRUPO!!!!!
Sim, senhores, eu paguei, com juros e correção monetária, numa indexação pra lá de argentina, o maior mico de toda a minha existência!

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E a sagrada mãe profanou-se, ao atirar-me às fuças todas as questões das quais eu já me imaginava devidamente perdoada, depois da conversa da semana passada. Não chorei, não xinguei. Diante de tanta incoerência, preferi considerar tudo como não passando de um grande espetáculo non(cir??)sense

domingo, dezembro 16, 2001

Os livros da minha estante mental também despencaram, nesta sexta, fazendo uma grande confusão no assoalho de neurônios, devidamente lavado pela enxurrada de lágrimas...esfregado pelos soluços sufocados na colcha, reorganizados por um perdão e um abraço de mãe...sagrada mãe.
Tantas dúvidas, tantos medos, tanta vontade de realizar algo pleno e belo. Tanta vontade de ser feliz que dá neurose. E, às vezes, algo muito pequeno detona todo um mecanismo de autocomiseração, de cobrança e, pior, de vergonha de si...dos erros, das fraquezas, das preguiças, da indolências, das frustrações varridas para debaixo do tapete da aparência...só de pensar em tudo de novo me dá vontade de chorar, os olhos marejam...melhor parar...

quinta-feira, dezembro 13, 2001

Pode o caos tornar-se mais caótico? Segundo um amigo, sim. Haveria inclusive uma teoria física sobre a sua contínua expansão. O que esperar então do meu quarto/depósito depois dos fatos de ontem, quando ele tornou-se a mais nova filial do WTC???
Pra quê eu fui querer arrumar os livros na estante? Realmente eles deveriam ter ficado lá, mal dispostos, empilhados, sem organização ou lógica, somando ao lindo visual de paredes descascadas, escritas e pichadas um teor de intelectualidade decadente. Ordem não!!!!!!!!!!!!!
Eu deveria ter percebido isso antes da estante DESPENCAR praticamente em cima de mim, que por pouco também não me tornei uma obra pós-moderna-abstrata, uma massa amorfa. O que antes abrigava meus amadíssimos livrinhos e todos os alfarrábios (essa palavra me faz lembrar de Bebeto, querido ex-professor de matemática nos Salesianos) das duas facults virou um bando de metal retorcido. Eu fiquei triste. Perdi a estante e isso implica em GASTOS (brrrrrrrrrrr) ...palavra incômoda nesses dias sem estágio. E as pilhas de livros num canto, e os vários envelopes cheios de papel embaixo da cama, só fizeram me sentir ainda mais num depósito, não no lugar onde eu deveria ter meu mundinho particular...buááááááááááá
Ok, não me machuquei, isso é muuuuuuuuuito bom (médico é mais caro que estante!). Mas fiquei triste. Fiquei, fiquei...
Descobri que sou bruxa. Sou sim...ou é absolutamente normal sonhar com uma informação e depois vir a saber que a tal é verdade? Hein? Hein? Sou bruxa e ponto!

domingo, dezembro 09, 2001

Eu tenho um hamster. O Mr. Jingles (em homenagem ao ratinho de "À espera de um milagre").Ele é fofo, lindo, pequeno, felpudo, e arredio. Ainda. Muito menos do que antes, mas ainda é um pouco. Principalmente com barulhos. E lá fui eu, na manhã de um sábado, colocar ração pro bichinho. Eu me agachei e estava lá, conversando com ele, enchendo a vasilha de comida...de repente, PUM! Ele parou com as duas patinhas levantadas, olhou assustado pra mim. Eu tive toda a calma de explicar que era só um pum "ó, Jingles, pum é assim...pum! Não assusta não."
Toda a calma do mundo...mas quando me lembrei depois da cena, tive um surto psicótico de tanto rir de mim...ai, foi bom...abdominais espontâneas....que ridículo...
Qarta-feira eu fui ao Rio para uma dinâmica de grupo. Eu sempre me divirto muito em dinâmicas. É quando você brinca como criança e ainda tem gente, de platéia, para assistir... As vagas eram para quatro áreas. Duas delas tinham alguma coisa, preste atenção, alguuuuuma coisa em comum comigo e com o que eu quero fazer. Mas duas delas não tinham nada, NA-DA em comum com meu perfil...
Fiquei me perguntando o que eu estava fazendo lá... por isso, resolvi me divertir mais do que de costume. Juro que se eu fosse chamada para uma das áreas representadas, a que cuida de coisas como "ver se todos estão sentados, se tem computador para todos, se está faltando material para alguma área trabalhar" (na descrição do próprio coordenador/gatinho da área)", eu cortaria os meus pulsos!!! Não estou às vésperas de me graduar na segunda faculdade, nem me aculturei ou escutei todos os discos ou li todos os livros ou vivi todas as coisas que eu vivi para ver se todos estão sentados....ARRRRRRRRRRRGHHHHHHH!!!!!!!!! Ainda bem que tem gente pra fazer isso. É um trabalho necessário, mas não pra eu fazer, at all...sei que em três meses eu estaria com um buraco no estômago do tamanho da baía da guanabara. É sempre assim quando tenho que fazer algo que me oprima muito....muito fresco pra você? Pra mim também, mas o que eu posso fazer? Acontece, ponto. Contra fatos não há argumentos. Neste caso, só tratamentos!
Voltei pra casa num calor insuportável - sei que é repetitivo vindo de mim, mas eu sempre acho que o calor está mais insuportável que no dia anterior. Tive um sonho com o menino inesquecível (se eu sonho, mais uma prova de que ele é inesquecível) que me deixou meio "assim"... e fui caminhar na orla...e fui pra casa de Bruno...e fui parar no Sunsaki...de calça de lycra e blusa cortada! Quando me dei conta, ri de mim, ri de todas as ocasiões em que eu baseava minha (in)segurança em um traje, ri de todo o tempo perdido pensando no que os outros iriam pensar...eu estava ali, logicamente sem a roupa apropriada segundo os códigos (sim, eu tenho muuuitos códigos para roupas)... mas eu me senti TÃO BEM, TÃO À VONTADE! Não perdi a chance de estar com pessoas queridas por não estar adequadamente vestida... se eu estava na rua, se eu não tinha planejado ir pra lá, problema nenhum, ponto.
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Quinta-feira, dia bizarro: acordei com um dor incrível no estômago, de me fazer passar o dia inteiro arriada, depois tendo febre, dor em todo o corpo, enjôo...sem saber o que eu tinha...eu não me lembro da última vez em que passei tããããããããããããããão mal assim, de virar os olhinhos de dor, de tudoderuimdemalestar que alguém pode sentir... foi uó, uó da merda de todas as merdas. E, na sexta-feira, estava como se nada tivesse acontecido!!! Surreal...só pode ter sido intervenção metafísica....fora do explicável. Fiquei idiota na história. Num tendi, num vô procurá intendê. Mas que foi bizzarice pura, isso foi.

segunda-feira, dezembro 03, 2001

No frontiers, The corrs:

"If life is a river and your heart is a boat
And just like a water baby, baby, born to float,
And if life is a wild wind that blows way on high,
And your heart is Amelia dying to fly,
Heaven knows no frontiers and I've seen heaven in your eyes

And if life is a bar room in which we must wait,
'round the man with his fingers on the ivory gates,
Where we sing until dawn of our fears and our fates,
And we stack all the dead men in self addressed crates,
In your eyes faint as the singing of a lark,
That somehow this black night,
Feels warmer for the spark,
Warmer for the spark,
To hold us 'til the day,
When fear will lose its grip,
And heaven has its ways,
Heaven knows no frontiers,
And I've seen heaven in your eyes

If your life is a rough bed of brambles and nails,
And your spirit's a slave to man's whips and man's jails,
Where you thirst and you hunger for justice and right,
And your heart is a pure flame of man's constant night,
In your eyes faint as the singing of a lark,
That somehow this black night,
Feels warmer for the spark,
Warmer for the spark,
To hold us 'til the day when fear will lose its grip,
And heaven has its ways,
And heaven has its ways,
When all will harmonise,
And know what's in our hearts,
The dream will realize

Heaven knows no frontiers,
And I've seen heaven in your eyes,
Heaven knows no frontiers,
And I've seen heaven in your eyes"

Vamos combinar mais algumas coisas (eu sempre tento combinar as coisas): quem não tiver nada interessante pra dizer, fique calado. Se não sabe muito bem expressar o que está pensando ou sentindo, leia o Estadão (arrrgh...mas, vá lá, a campanha é boa), tenha assunto, vá se concentrar...só não venha me perguntar, com ar de espanto, se eu estou passando por transformações...
Quem não estiver passando por transformações a cada minuto é morto e esqueceu de deitar-se!!!!!!!!! Ou preguiçoso demais para não pensar, não refletir, não debruçar-se sobre si próprio. Citações sempre parecem muito arrogantes, mas creio que meus 0,35 leitores vão me perdoar: "Não me envergonho de mudar de idéia porque não me envergonho de pensar." Isso é lindo, apesar de eu não estar conseguindo lembrar quem escreveu.
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Bruno, agora seu nome também tá aqui!!!!! Pronto, fim da sessão ciúme. E eu digo que ele foi meu amigão ao deixar de escrever a sua super monografia, que não sai desde o meio desse ano, pra me ensinar - EM UMA HORA! - a mexer nas principais funções do excel. Admito, vergonha minha, mas não sabia nem montar uma simples tabelinha! E ele ainda me ofereceu biscoitinhos de tomate!
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Quis escrever na noite de sábado, mas minhas lágrimas e minha cama, no escuro, ouvindo no frontiers, dos Corrs, não deixaram...ele é meu padrinho, ele tem câncer...já não fala mais, pelo que eu soube...tem muito, mas muito tempo que não o vejo. Mais de década. Desde que seus dois filhos, meus primos em primeiro grau, morreram em acidentes de carro, no mesmo ano, em meses diferentes. Lancinante, enlouquecedor. Entendo o sumiço e a quebra com tudo o que representava o seu mundo antigo, em ordem...Ele pirou mesmo. (E meu pai, que tentava segurá-lo, impedindo que ele fizesse a loucura de colocar minha tia e as filhas no carro e dissesse bye bye pra tudo, de frente pra um poste, acabou saindo o vilão de uma história, mas isso é oooooutro papo. Não tô a fim de tocar nessa ferida agora.)
Eu me lembro dele, sentado na escadinha de minha antiga casa, em uma manhã de sábado ou domingo, fumando e chamando meu pai pelo apelido que só ele chamava, pois ele o tinha dado... Lembro-me dele bebum da silva, falando bobagens, sem papas na língua. Lembro-me, enfim.
Não sei exatamente o que me fez pensar nele. Mas pensei... e senti saudade, senti vontade de dizer que ele é querido, é meu padrinho querido, e eu espero que a vida ainda possa lhe ser gentil, de alguma forma...Preciso encontrar com ele, urgentemente! Pois nada é mais devastador do que perceber que uma pessoa se foi sem você ter dito a ela, enquanto podia, que a queria bem, que ela era importante.

sábado, dezembro 01, 2001

Put a keep are you!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Mr. Hârry Pôtter (é, eles falam assim, acentuado, e ai de quem disser que não!!!) é genial! Não li o livro, não sou harrypottermaníaca, mas me senti tão bem saindo da sessão, tão criança de dez anos, tão querendo ir para Hogwarts! Faria uma comparação com Goonies, hit de aventura teen da minha pré-adolescência. "Recomêindo" pra cacete...pra todo mundo que quiser ir ver um filme bem executado, com efeitos interessantes - a cena do live chess é fo-di-nha!!!!!! Eu, que sempre penso mil vezes se o filme vai ter algo a me acrescentar, e vai me levar a refletir sobre coisas importantes, me rendi completamente à essa fábula. Por que? Porque é bem feita e não trata criança como imbecil, pelo contrário! Diversão ingênua e genuína!!! Sem entrar no mérito da adaptação, até porque não tenho base pra isso...como eu não tinha expectativa nenhuma pra acabar me decepcionando, foi uma noite de sábado muito gostosinha!!!! Com direito a susto do pai do Pradel e tudo antes da sessão começar.
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As salsichas usam maquiagem! Ou você acha que elas tem aquela corzinha devido à quê? CORANTE, do bão...por isso q eu fervo mais de mil vezes as pobres coitadas, que ficam inchadas de tão hidratadas e aquecidas...
Mulheres usam maquiagem...alguns homens também...eu posso comer homens e mulheres, em outro sentido mas posso, se quiser. Humanos são salsichas? Acho que não, pois muitos deles, nem jogando na panela com água fervente você consegue tirar a maquiagem!

Parente é uma merda na maioria dos casos. Ao invés de te dar suporte e ser sincera e te acolher, só faz te julgar, dizer o que você deve fazer com ar de ordem e não de conselho e, a despeito de todos os podres existentes, se faz de linda e feliz quando chega a hora do retrato ou do Natal. Brrrrrrrr..... ó o fantasma da hipopcrisia aí, minha gente. Poucas são as famílias realmente famílias! Eu tô decepcionada e puta da vida com um ramo da minha, por parte de mãe, que converteu-se à esse protestantismo patético e fundamentalistamente burro e ignorante e que usa antolhos! Como se não bastasse todo o blá blá blá vomitado em cima de mim quando eu raramente vou lá, como se eles fossem uma supraespécie, acima do bem e do mal, eles agora estão absurdamente arrogantes, com uma postura de emergente tão, mas tão brega, que fere os olhos de quem vê e consegue analisar o que vê. E como se não bastasse toda a arrogância, eles agora consideram que podem manipular a vida dos que o cercam, podem gravar conversas, fazer ameaças, dizer que um homem ter várias mulheres é normal e correto, mas uma mulher ter vários homens não...e casam a filha caçula três dias depois de ela ter saído no tapa com o noivo...nem Nelson Rodrigues faria melhor. Por isso que eu adoro o que ele escreveu e acho que deve ter sido um grande barato viver naquela época em que tinha muuuito mais ai e ui para quem simplesmente oferece um espelho para a sociedade.
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Sociedade, faculdade, imbecilidades...Recebi e-mail anunciando volta às aulas e, como sei que a ECO é a cacarECO, fui lá só na terça. E mesmo assim perdi a viagem...viadagem, só pra rimar! Enquanto o Amoedo passava pelos corredores cantando "estou de volta pro meu aconchego", eu e Luiza éramos duas das cinco almas penadas que tinham resolvido ir lá pra, corretamente, assistir à aula. Eu me senti tão, mas tão nerd...fique irada! Pela viagem perdida, pelo fato de ver que as pessoas envelhecem, em maioria, mas não amadurecem. Não mudam. Sempre acreditei que o tempo passava e trazia rugas pra que as pessoas perdessem menos tempo com brilhos e disputas de poder, de ver quem aparece mais, e fossem fazer outras coisas mais construtivas (Nota: sou totalmente a favor dos cuidados como corpo e tudo que cerca uma boa apresentação, mas não que isso tome espaço no côco e acabe por eliminar outros valores muito mais importantes!). Foi uma decisão tão arbitrária, tão de minoria...como é que podem se intitular a melhor faculdade de comunicação do Rio, como é que pode ter gente que considere cinco professores número real para decidir sobre a volta às aulas e sobre a quebra de comprometimento com um movimento tão maior, nacional, que já alcançava três meses???? Isso mexeu com minhas entranhas. Serinho...
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Kundun, bom filme...meu mouse funciona na máquina de todo mundo, menos na minha. Promíscuo!!!!!!!!!!!!!! Obrigada, Guto, pela paciência em tentar desvendar o indesvendável.
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Tem um ditado que diz que tudo o que acontece uma vez, pode acontecer uma segunda. Mas tudo o que acontece duas vezes com certeza acontecerá a terceira. Fui duas vezes ao mesmo lugar fazer provas de seleção para empresas diferentes. Coincidência ou não, tomara que dê certo como deu da outra vez! Gotta work!!!
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Na série "considerações sobre o Natal", o quesito decoração: Se é mesmo sempre aquela baboseira de neve e urso polar, então Natal só existe nos pólos! Oba! Então não tem porque se espremer no shopping, fazer dívida no cartão ou mesmo passar o dia 24/12 inteiro suando a camisa na beira do fogão pra preparar uma big festa, não é?
Agora, de repente os gerentes de marketing do shopping conseguiram perceber há muito uma coisa que eu só me dei conta nesta quinta: com um calor de fazer qualquer um botar a língua pra fora sem ser pra exame médico ou pra fazer gracinha sexual sem graça, imagens que remetam a frio podem acalmar as almas irritadas que circulam espremidas e saem correndo da musiquinha, lembram? Então, deve ser um jogo de morde e assopra: você entra na loja, tem um monte de gente fedorenta se esfregando em você....com direito àquele tararam ra ra ra ram ou então Simone com "então é Natal e o que você fez?". Você pensa que vai enlouquecer...daí sai e vê no meio do shopping uma árvore e-nor-me, um pinheiro que nada tem coma vegetação típica daqui...e vê ursinhos brancos se mexendo...e vê pinguins (conheço uma pessoa que é alucinada por pinguins)...e daí vê tanta brancura omo na neve fake, que se acalma e volta pra outra loja....até te dar cinco minutos de novo. Só pode ser, só pode ser...
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E depois dizem que eu não deixo meu passado ir embora...Mas que culpa eu tenho se compro e começo a ler um livro do Bukowsky, com toda a sua porra louquice típica dos anos 60/70 e o livro é traduzido num gauchês tão latente, com direito a expressões como "deu pra você", "puto da cara", entre outras?!?!!?!? Eu até rio disso, já sei que comigo é assim, mas não para que eu fique triste, e sim para que lembre com carinho de quem passou pela minha vida e marcou de verdade. Comprei Jack Kerouac também. E os engenheiros falavam no beatnick em sua infinita highway, anos atrás....
Engraçado é que peguei Antes do Anoitecer, aquele sobre a vida do Reinaldo Arenas, com Javier Bardem, pra ver. E o filme se passa nessa mesma época conturbada dos anos 60/70, só que em Cuba. Enfim, hoje a noite foi de pensamentos e imagens muitcho loucas, meio auto-destrutivas, não meus, mas dessa gente alucinada que, pra contestar os sistemas nos quais viviam, adotaram posturas por vezes questionáveis, mas sem dúvida marcantes. Bom filme, btw.