Penélope
Ele riscou sua pele. Não queria falar em substituições, mas em aprendizados. Ela, singular, sorriu. Não para ele, mas para si. A alegria de perceber-se uma realidade à parte, um desejo único - não um copycat, era grande demais para ser externada. Preferiu calar.
Da mesma forma, pensava consigo, quantas sessões de terapia ele não havia economizado com esse gesto. Um ato falho corrigido é um amadurecimento, concluía. Mais uma vez, sorriu. Agora, por ele.
Às vezes, também chorava. Pelas batalhas que sabia estarem sendo travadas. Empatia, empatia, empatia. Um choro silente de Penélope pós-moderna, resiliente e consciente de que sua impotência era total. A travessia era dele e apenas dele.
Só lhe cabia esperar. E tecer. E observar. E destecer. Penélope. Batalhas. Sorrisos. Ela. Ele.
Da mesma forma, pensava consigo, quantas sessões de terapia ele não havia economizado com esse gesto. Um ato falho corrigido é um amadurecimento, concluía. Mais uma vez, sorriu. Agora, por ele.
Às vezes, também chorava. Pelas batalhas que sabia estarem sendo travadas. Empatia, empatia, empatia. Um choro silente de Penélope pós-moderna, resiliente e consciente de que sua impotência era total. A travessia era dele e apenas dele.
Só lhe cabia esperar. E tecer. E observar. E destecer. Penélope. Batalhas. Sorrisos. Ela. Ele.