Obrigada, universo
Obrigada, universo. Era assim que, lentamente, punha-se a despertar naquele domingo. Não que fizesse isso sempre. Mas, diante do sábado que passaram juntos, e que se desdobrou em semanas com tantas conversas, olhares e toques, não poderia ser diferente. Também a semana havia se desdobrado em meses e então, convencia-se da maleabilidade da percepção do tempo.
Aquele sábado havia feito história em uma história que já não se explicava por si. Apenas era vivida, intensa e maravilhadamente. Pois maravilhados estavam com a fluidez do afeto, da palavra e, até mesmo, do humor diante do que, em meio a tantos começos, dava-se o direito de também não fluir com perfeição, mas com promessa de sê-lo. Começos. O primeiro livro, primeiro champagne, o primeiro jantar, nudez e entrega. Não necessariamente nesta ordem, mas todos na ordem que mais lhe cabiam existir.
E presença. Presentes estavam ao se dar como presentes um para o outro, sem olhares no infinito ou pensamentos transversos. Estavam ali. Nem no antes, nem no depois. Com a naturalidade intuitiva de um pressentimento. De quem se deixa conhecer parecendo que já se conhece. De quem se importa e não esquece. Detalhes. E todo o resto. Num continuum de franqueza que traz a paz que só os francos vivem. Transparência.
Com o futuro, não se importavam.
Pois já haviam dobrado o tempo, e carregavam a certeza de que, brincando com ele, cada novo dia e cada nova semana já seriam outros dias e semanas. Desdobrados e contínuos. Presentes.
Obrigada, universo.
Aquele sábado havia feito história em uma história que já não se explicava por si. Apenas era vivida, intensa e maravilhadamente. Pois maravilhados estavam com a fluidez do afeto, da palavra e, até mesmo, do humor diante do que, em meio a tantos começos, dava-se o direito de também não fluir com perfeição, mas com promessa de sê-lo. Começos. O primeiro livro, primeiro champagne, o primeiro jantar, nudez e entrega. Não necessariamente nesta ordem, mas todos na ordem que mais lhe cabiam existir.
E presença. Presentes estavam ao se dar como presentes um para o outro, sem olhares no infinito ou pensamentos transversos. Estavam ali. Nem no antes, nem no depois. Com a naturalidade intuitiva de um pressentimento. De quem se deixa conhecer parecendo que já se conhece. De quem se importa e não esquece. Detalhes. E todo o resto. Num continuum de franqueza que traz a paz que só os francos vivem. Transparência.
Com o futuro, não se importavam.
Pois já haviam dobrado o tempo, e carregavam a certeza de que, brincando com ele, cada novo dia e cada nova semana já seriam outros dias e semanas. Desdobrados e contínuos. Presentes.
Obrigada, universo.